Dói
quando o filho nasce e ela se pergunta como vai saber educar. Dói
quando, tendo o futuro todo pela frente, ela se sente perdida, como se o
mundo não tivesse continuação. Dói quando filho chora de noite e ela
não sabe bem como acalmá-lo. Ela aprende, então, a interpretar cada
choro pra entender seu bebê.
Ser mãe dói quando filho fica doente e ela quer trocar de lugar com ele e nã...o pode. Dói quando ela não sabe o que fazer.
Ser
mãe dói quando filho não quer começar a escola e ela precisa fazer um
esforço sobrenatural para não chorar e deixá-lo começar a vida de gente
grande. Ela chora escondido depois. Mas dói também, quando, deixando o
filho na escola, ele dá um sorriso e diz adeus. Dói sentir que ele
desprega-se, solta-se, torna-se independente. Como dói!!!
Ser mãe
dói quando filho tem problemas na escola e ela precisa ouvir com
naturalidade as queixas. Dói a adolescência, as questões existenciais.
Deve
doer demais ver um filho indo para a guerra. Deve doer imensamente ver
filho seguindo caminhos diferentes dos que julgamos corretos. Mãe que vê
filho sofrendo, sofre dobrado.
Ser mãe é uma missão que dói a vida inteira.
Ser mãe é ter a dádiva do dar. Ela planta e sabe que não é pra ela.
Jesus também teve mãe. E deve ter doído nela mais que em qualquer outra mulher do mundo.
Uma
mãe é uma ponte entre os céus e a terra. É o ser escolhido por Deus,
certamente o mais bendito de toda a criação, para que a terra se encha e
se multiplique.
Ser mãe dói sim. Mas engrandece também. A medida da dor é também a medida da alegria de ver filho feliz.
A maternidade é a corôa de toda mulher. De espinhos... mas de flores também!
Benditas sejam todas as mães do mundo!!!
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